Digitei ouvindo: "Olhos Certos", do Detonautas Roque Clube
Aula de Química: não consigo me concentrar. Não por culpa totalmente minha, mas essa aula é muito chata e essa matéria acho que já sei. Meu vestibular tá chegando e eu não consigo já me conentrar pra nada. Quer dizer, desde de que comecei esse cursinho eu não consigo parar, sentar e estudar. Se eu não passar, já vou saber a razão. Sinto que estou disperdiçando o dinheiro do meu pai. Mas é uma coisa que não tem como mudar. Venho pra aula com vontade de aprender, mas não consigo. Até em matérias que eu não sei nada. Não consigo. Definitivamente, minha cabeça não tá no cursinho.
Ela está em qualquer lugar, menos aqui: seja lá em casa, ou até no Rio, que eu deixei pra ficar aqui... E num lugar que não me perdoo por querer ficar, mas não controlo minha cabeça. Não sei se sou bem-vindo nesse lugar, se vou ser recebido com mil pedras na mão, se vão fechar a porta na minha cara. Por isso que não me perdoo. Poderia ficar em casa, sem estudar, é claro, mas até quando estou lá, penso em querer estar nesse local. Tento até esquecer a existência dele. Porém, é só ficar um tempo na internet, ver um pouco de televisão, dormir... que esse tormento volta. Até aquelas músicas que eu gostava antes de saber da existência dele me fazem recordar. Pensei até que já tinha passado essa vontade de voltar lá. Voltar sim, porque acho que já estive algumas vezes, seja há muito tempo ou recentemente. Talvez sim, talvez não. Foi só uma ilusão, penso. Ou quem sabe uma pré-vontade de estar lá?
Sei lá, mas deve ser por isso que eu não consigo parar para me concentrar. Nem para escrever estou. Já parei um tempo voltei, até tentei prestar atenção na aula... A toda hora a imagem daquele lugar vem pra mim. Merda. O que eu faço? Acho que vou fazer uma lobotomia e começar tudo do zero: aprender a andar, falar, ler, escrever. Mas lembrar de não aprender aquelas coisas que machucam a gente. Mas quem disse que a gente consegue? Enquanto isso, vamos em busca do lugar nenhum, da utopia.
terça-feira, 29 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
Divagações à Portuguesa
Digitei ouvindo F**kin Perfect, da P!nk
Ah, como eu odeio gramática. Não quero saber se o "como" tem função de conformidade ou comparação. Quando eu escrevo, nunca que penso nisso. As palavras saem feito uma explosão e eu só sou responsável por organizá-las no papel, sem me preocupar com o papel delas ou que efeito podem causar. O que está escrito é o que está escrito. Eu penso numa coisa, você pensa em outra, ele em mais uma... E assim vai. Cada um retira de qualquer texto algo que lhe engrandeça. E cada um tem necessidades diferentes. Então, tem uma leitura diferente. E ai, pra que aprender todas essas regras se elas não passam de classificações pessoais?
Não sei, mas, se for parar pra pensar, nós aprendemos tantas coisas inúteis durante a vida. A sociedade nos obriga a tentar saber um pouco de tudo, algo quase impossível. Se tentarmos saber um pouco de tudo, acabamos deixando de lado aquilo que a gente realmente gosta de lado. E, fora que aprender essas coisas que já sabemos que não serão proveitosas, temos já um desânimo natural, uma preguiça. Como dizem por aí, estamos nessa vida para sermos felizes, e isso não nos deixa.
Porém, algumas, muitas, por sinal, das coisas que julgamos não serem imprtantes, são utilizadas por nós durante a nossa vida. E tudo isso sem darmos conta disso. Querendo ou não, essas inutilidades, mesmo que bobas ou ineficientes no início, fazem crescer na escola da vida, mais importante que a escola tradicional. E justamente por isso, por julgarmos que só aprendemos inutilidades na escola, que a vida social está assim. Ninguém respeita ninguém. Cadê os direitos humanos? Acho que ficaram perdidos junto com aquele bando de livro que só serve para ocupar o armário...
Ah, como eu odeio gramática. Não quero saber se o "como" tem função de conformidade ou comparação. Quando eu escrevo, nunca que penso nisso. As palavras saem feito uma explosão e eu só sou responsável por organizá-las no papel, sem me preocupar com o papel delas ou que efeito podem causar. O que está escrito é o que está escrito. Eu penso numa coisa, você pensa em outra, ele em mais uma... E assim vai. Cada um retira de qualquer texto algo que lhe engrandeça. E cada um tem necessidades diferentes. Então, tem uma leitura diferente. E ai, pra que aprender todas essas regras se elas não passam de classificações pessoais?
Não sei, mas, se for parar pra pensar, nós aprendemos tantas coisas inúteis durante a vida. A sociedade nos obriga a tentar saber um pouco de tudo, algo quase impossível. Se tentarmos saber um pouco de tudo, acabamos deixando de lado aquilo que a gente realmente gosta de lado. E, fora que aprender essas coisas que já sabemos que não serão proveitosas, temos já um desânimo natural, uma preguiça. Como dizem por aí, estamos nessa vida para sermos felizes, e isso não nos deixa.
Porém, algumas, muitas, por sinal, das coisas que julgamos não serem imprtantes, são utilizadas por nós durante a nossa vida. E tudo isso sem darmos conta disso. Querendo ou não, essas inutilidades, mesmo que bobas ou ineficientes no início, fazem crescer na escola da vida, mais importante que a escola tradicional. E justamente por isso, por julgarmos que só aprendemos inutilidades na escola, que a vida social está assim. Ninguém respeita ninguém. Cadê os direitos humanos? Acho que ficaram perdidos junto com aquele bando de livro que só serve para ocupar o armário...
sexta-feira, 18 de março de 2011
Eu?!
Digitei ouvindo "Black Hole", da Lindsay Lohan
Olha eu aqui outra vez escrevendo na aula. E dessa vez nem é na aula de português. A aula de Química tá bombando aqui e, eu, pra me livrar do sono e não dormir no meio da sala, venho aqui exercitar meus músculos falando coisas loucas que vem da minha cabeça.
Tento falar de coisas boas, que, segundo um dos poucos leitores que eu tenho aqui, e, diga-se de passagem, meu amigo, esse blog tá muito depressivo. E até posso parecer meio depressivo quando escrevo. Mas não sou nada disso quando me relaciono com as pessoas. Na verdade, comecei isso aqui num momento depressivo da minha vida, que, por sinal, ainda estou. Mas sinto que já tá passando e minha alegria de viver está voltando. Ótimo. E desse jeito quero ficar por um bom tempo. Ah, mas se isso dependesse só de mim...
Parece que mesmo eu não procurando e fingindo não estar interessado, tudo me leva a lembrar. Ouvir coisas que os outros falam, ver alguém parecido, aparecer toda hora na minha cabeça. Minha lembrança aflora. Assim, como vou esquecer e voltar a viver a vida lindamente? Não tem como. Quer dizer, não por enquanto, mas tô no caminho certo.
Logo logo estarei aqui falando besteira, aí vocês vão conhecer o verdadeiro eu. Ou meu eu momentâneo, já que meu eu é bipolar e instável.
Olha eu aqui outra vez escrevendo na aula. E dessa vez nem é na aula de português. A aula de Química tá bombando aqui e, eu, pra me livrar do sono e não dormir no meio da sala, venho aqui exercitar meus músculos falando coisas loucas que vem da minha cabeça.
Tento falar de coisas boas, que, segundo um dos poucos leitores que eu tenho aqui, e, diga-se de passagem, meu amigo, esse blog tá muito depressivo. E até posso parecer meio depressivo quando escrevo. Mas não sou nada disso quando me relaciono com as pessoas. Na verdade, comecei isso aqui num momento depressivo da minha vida, que, por sinal, ainda estou. Mas sinto que já tá passando e minha alegria de viver está voltando. Ótimo. E desse jeito quero ficar por um bom tempo. Ah, mas se isso dependesse só de mim...
Parece que mesmo eu não procurando e fingindo não estar interessado, tudo me leva a lembrar. Ouvir coisas que os outros falam, ver alguém parecido, aparecer toda hora na minha cabeça. Minha lembrança aflora. Assim, como vou esquecer e voltar a viver a vida lindamente? Não tem como. Quer dizer, não por enquanto, mas tô no caminho certo.
Logo logo estarei aqui falando besteira, aí vocês vão conhecer o verdadeiro eu. Ou meu eu momentâneo, já que meu eu é bipolar e instável.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Stuck on repeat
Digitei ouvindo "Misery", do Maroon 5.
Voltei a escrever durante a aula. E logo no primeiro horário. Acho que durante esse tempo que eu tô aqui, me sinto mais com vontade de escrever. É como se fosse um tempo vago em que minha imaginação aflora. Ou seja, um tempo nem tão vago assim. Mas só na teoria... Acordei hoje já pensando no que eu queria escrever . No caminho até aqui, fui pensando nos mínimos detalhes sobre meu texto. Não deu certo. E, como sempre, vou expor minhas ideias não numa linearidade, mas naquele furacão de pensamentos que acho que me dou melhor.
Não há pior sentimento do que a dúvida. Duvida quanto a algo, dúvida quando a reação de alguém, dúvida quanto às dúvidas dos outros... São tantas dúvidas na vida. Essas perguntas te angustiam, deixam mal. E o problema de quando se tem esse sentimento é que não se sossega enquanto não se sabe a resposta certa. E esse tempo interminável até a descoberta da verdade?
Estou nessa fase agora. Angustiado querendo saber a verdade. Às vezes a verdade é melhor do que uma mentira feita pra deixar o outro bem. Mas essa falta de resposta é péssima. Como saber se o sentimento é comum quando não se tem a resposta? Isso se reflete nos meus textos. Quantos pontos de interrogação eu já coloquei aqui? Esse tanto de interrogações estão dentro da minha cabeça, junto a tantos outros. E a cada tempo que passa, vão surgindo mais e mais. E me deixando mais angustiado. Seria tão difícil demonstrar um sentimento?
A verdade é que já passei por isso algumas vezes. E todas foram um pouco traumáticas... E o que está acontecendo agora tem de tudo pra ser a mais pesada de todas. Como disse, esse grande número de perguntas em mim está me deixando mais pesado. Peso psicológico, não físico. Quando se está gordo, exercitar-se é a solução. Porém, não é isso que acontece com o cérebro. Exercitando-o, cria-se mais dúvidas, aumentando mais o peso dentro dele. A única solução é expulsar tudo isso da minha cabeça. Mas como? Perguntando? E a coragem? E o medo de ser julgado como infantil e bobo?
Podem ser medos idiotas. Mas já me sinto tão idiota nesse momento que ser tachado de mais bobo é o suficiente para abalar completamente a minha autoestima. E então, o que eu faço? Vou sentar e esperar que minha cabeça literalmente exploda ou que alguém específico leio isso aqui e faça algo. Enquanto isso, a angustia se reproduz como um vírus numa célula.
Voltei a escrever durante a aula. E logo no primeiro horário. Acho que durante esse tempo que eu tô aqui, me sinto mais com vontade de escrever. É como se fosse um tempo vago em que minha imaginação aflora. Ou seja, um tempo nem tão vago assim. Mas só na teoria... Acordei hoje já pensando no que eu queria escrever . No caminho até aqui, fui pensando nos mínimos detalhes sobre meu texto. Não deu certo. E, como sempre, vou expor minhas ideias não numa linearidade, mas naquele furacão de pensamentos que acho que me dou melhor.
Não há pior sentimento do que a dúvida. Duvida quanto a algo, dúvida quando a reação de alguém, dúvida quanto às dúvidas dos outros... São tantas dúvidas na vida. Essas perguntas te angustiam, deixam mal. E o problema de quando se tem esse sentimento é que não se sossega enquanto não se sabe a resposta certa. E esse tempo interminável até a descoberta da verdade?
Estou nessa fase agora. Angustiado querendo saber a verdade. Às vezes a verdade é melhor do que uma mentira feita pra deixar o outro bem. Mas essa falta de resposta é péssima. Como saber se o sentimento é comum quando não se tem a resposta? Isso se reflete nos meus textos. Quantos pontos de interrogação eu já coloquei aqui? Esse tanto de interrogações estão dentro da minha cabeça, junto a tantos outros. E a cada tempo que passa, vão surgindo mais e mais. E me deixando mais angustiado. Seria tão difícil demonstrar um sentimento?
A verdade é que já passei por isso algumas vezes. E todas foram um pouco traumáticas... E o que está acontecendo agora tem de tudo pra ser a mais pesada de todas. Como disse, esse grande número de perguntas em mim está me deixando mais pesado. Peso psicológico, não físico. Quando se está gordo, exercitar-se é a solução. Porém, não é isso que acontece com o cérebro. Exercitando-o, cria-se mais dúvidas, aumentando mais o peso dentro dele. A única solução é expulsar tudo isso da minha cabeça. Mas como? Perguntando? E a coragem? E o medo de ser julgado como infantil e bobo?
Podem ser medos idiotas. Mas já me sinto tão idiota nesse momento que ser tachado de mais bobo é o suficiente para abalar completamente a minha autoestima. E então, o que eu faço? Vou sentar e esperar que minha cabeça literalmente exploda ou que alguém específico leio isso aqui e faça algo. Enquanto isso, a angustia se reproduz como um vírus numa célula.
terça-feira, 15 de março de 2011
Escolha
Escrevi ouvindo: "Firework", da Katy Perry.
Nada melhor do que um dia lindo depois de um meio tristinho. E esse foi meu caso hoje. Agora me sinto totalmente diferente de ontem. Mesmo não completamente satisfeito do jeito que eu gostaria. E não, não foi aquele chato do cursinho que me fez ficar mais alegre. Não foi saber que a luz diminui de velocidade quando entra na água ou que o raio atômico aumenta com a diminuição do número atômico. Nada disso. Diria mais. Diria que essa melhora considerável não ocorreu pela manhã, como sempre mau humorada. E numa chuvosa, mas muito divertida tarde.
Passar esse tempo com meus amigos me fez lembrar dos velhos tempos. Dos tempos que a única preocupação que tínhamos era a chegada das provas de fim de trimestre. E como nossas vidas mudaram num curto espaço de tempo? Nossa. Eu nem de longe pareço com aquele menino de óculos e cabelo de cuia, inocente, até mesmo meio idiota. Quer dizer, a essência continua a mesma. Mas o amadurecimento e a idade vão chegando e mudam completamente a vida de cada um. Sinto falta desse tempo antigo.
Hoje, as crianças cada vez mais cedo desejam ser tratadas como adultos. Eu mesmo não nego que fui assim numa fase da minha vida. Não me arrependo, mas acho que se pudesse voltar naquela época, faria muitas coisas diferentes. Quando se está se tornando adulto, a responsabilidade sobre seus ombros aumenta consideravelmente, quando criança, pode-se fazer de quase tudo sem ter que se preocupar com nada. Adulto tem lei, regras da sociendade, criança tem que aproveitar.
Não vou escrever mais, minha inspiração não tá das melhores... Mas é isso, sejam crianças às vezes e aproveitem a vida sem se preocupar com que o outro vai dizer. "A vida é sua, saiba viver".
Até
Nada melhor do que um dia lindo depois de um meio tristinho. E esse foi meu caso hoje. Agora me sinto totalmente diferente de ontem. Mesmo não completamente satisfeito do jeito que eu gostaria. E não, não foi aquele chato do cursinho que me fez ficar mais alegre. Não foi saber que a luz diminui de velocidade quando entra na água ou que o raio atômico aumenta com a diminuição do número atômico. Nada disso. Diria mais. Diria que essa melhora considerável não ocorreu pela manhã, como sempre mau humorada. E numa chuvosa, mas muito divertida tarde.
Passar esse tempo com meus amigos me fez lembrar dos velhos tempos. Dos tempos que a única preocupação que tínhamos era a chegada das provas de fim de trimestre. E como nossas vidas mudaram num curto espaço de tempo? Nossa. Eu nem de longe pareço com aquele menino de óculos e cabelo de cuia, inocente, até mesmo meio idiota. Quer dizer, a essência continua a mesma. Mas o amadurecimento e a idade vão chegando e mudam completamente a vida de cada um. Sinto falta desse tempo antigo.
Hoje, as crianças cada vez mais cedo desejam ser tratadas como adultos. Eu mesmo não nego que fui assim numa fase da minha vida. Não me arrependo, mas acho que se pudesse voltar naquela época, faria muitas coisas diferentes. Quando se está se tornando adulto, a responsabilidade sobre seus ombros aumenta consideravelmente, quando criança, pode-se fazer de quase tudo sem ter que se preocupar com nada. Adulto tem lei, regras da sociendade, criança tem que aproveitar.
Não vou escrever mais, minha inspiração não tá das melhores... Mas é isso, sejam crianças às vezes e aproveitem a vida sem se preocupar com que o outro vai dizer. "A vida é sua, saiba viver".
Até
segunda-feira, 14 de março de 2011
Mais um anacoluto
Escrevi ouvindo: Vozinha chata da professora chata da matemática chata (y). Digitei ouvindo: "Last Night on Earth", do Green Day.
Aula de matemática: análise combinatória. Ou cochilo ou vou pra mais um dos meus devaneios, constantes na minha vida. E cada vez mais fortes e intensos. Mas, ao contrário de ontem, só uma coisa aparece na minha cabeça. Coisa que aparecia constantemente nela, mas não a todo momento. Não consigo parar pra prestar atenção na aula. E olha que é uma das matérias que eu mais tenho dificuldade. Achei que se pegasse um pedaço de papel e começasse a escrever, esse sentimento ia passar e eu finalmente iria conseguir prestar atenção na aula e absorver alguma coisa dessa matéria que eu tanto odeio. Mas, se for parar pra pensar, a aula de matemática tá acabando e depois tem aula de português. E nada mais justo numa aula de português, né mesmo? Bom, eu vou pensar assim que ai me sinto menos culpado de estar fazendo isso bem no cursinho. Mas a realidade é que escrever me deixa bem. E ainda mais na minha condição atual, estou tentando de tudo pra me fazer mais alegrinho. E escrever isso aqui, tá me deixando aliviado. Assim, esqueço os problemas, ou pelo menos reflito sobre eles, e tenho um momento comigo e, talvez, com quem lê isso aqui -ninguém- e exponho essas loucuras sem ter medo de ser feliz.
A aula acabou de terminar e tô me sentindo menos culpado de estar escrevendo. Até porque eu tô no intervalo e não costumo fazer nada durante esse tempo. E escrever, como já falei antes, tá sendo muito bom pra mim, até me colocando mais pra baixo, mas, ainda assim, me fazendo refletir. Então, esse foi o intervalo mais proveitoso que eu tive desde que entrei aqui. Logo o intervalo, que costumava ser a parte mais divertida de ir pra aula. Seja aqui em BH ou no Rio. No cursinho me sinto sozinho, sem ninguém pra fazer palhaçada comigo ou falar besteira. Quero terminar logo esse negócio aqui pra poder entrar na faculdade logo, pra, até que enfim, mudar tudo de novo. Pô, mas quantas mudanças!
Acabo de descobrir, segundo meu professor de Literatura, que eu escrevo todos esses textos baseados em anacolutos: cheio de quebras de ideias. Ou seja, falo muito de tudo, sem querer dizer nada e sem chegar a alguma conclusão. Mas é assim que essas coisas estão na minha cabeça, sem linearidade ou algo que as direcione pra algum lugar. E minha tarefa é só passar minhas ideias pro papel/computador, então tô no caminho certo, ou não. Já me disseram que eu escrevo do modo que eu falo. Considerei isso como um elogio, porque, como futuro comunicador social, o dom da palavra é muito importante, diria até essencial. Se bem que acho que eu não tenho esse dom...
Pelo mesmo professor, descubro que também não sou confiável, já que sou um narrador de primeira pessoa. Disso eu não concordo. Não que eu seja a pessoa mais confiável do mundo, mas me contento com o grau de confiabilidade que eu tenho. Mais uma vez português ferrando com a minha reputação.
Bom, acho que já escrevi demais. Acho. Porque eu tô escrevendo numa folha de caderno e ela tá quase acabando. Não sei exatamente quanto isso dá de espaço no computador, mas acho que já deu um texto bem grandinho. Mas, quem se importa? Ninguém lê essa coisa aqui mesmo... Aliás, se alguém estiver lendo, saia que eu venci uma grande preguiça pra conseguir digitar esse texto todo. Será que consigo?
Vou voltar pra minha aula porque o que o professor tá falando tem um interesse na minha vida futura, e né, tenho que prestar atenção em pelo menos uma aula, já que acabou de bater o sinal pro último horário. Então é nessa aula que eu tenho que focar. Vou lá porque senão não paro de escrever.
Até
Aula de matemática: análise combinatória. Ou cochilo ou vou pra mais um dos meus devaneios, constantes na minha vida. E cada vez mais fortes e intensos. Mas, ao contrário de ontem, só uma coisa aparece na minha cabeça. Coisa que aparecia constantemente nela, mas não a todo momento. Não consigo parar pra prestar atenção na aula. E olha que é uma das matérias que eu mais tenho dificuldade. Achei que se pegasse um pedaço de papel e começasse a escrever, esse sentimento ia passar e eu finalmente iria conseguir prestar atenção na aula e absorver alguma coisa dessa matéria que eu tanto odeio. Mas, se for parar pra pensar, a aula de matemática tá acabando e depois tem aula de português. E nada mais justo numa aula de português, né mesmo? Bom, eu vou pensar assim que ai me sinto menos culpado de estar fazendo isso bem no cursinho. Mas a realidade é que escrever me deixa bem. E ainda mais na minha condição atual, estou tentando de tudo pra me fazer mais alegrinho. E escrever isso aqui, tá me deixando aliviado. Assim, esqueço os problemas, ou pelo menos reflito sobre eles, e tenho um momento comigo e, talvez, com quem lê isso aqui -ninguém- e exponho essas loucuras sem ter medo de ser feliz.
A aula acabou de terminar e tô me sentindo menos culpado de estar escrevendo. Até porque eu tô no intervalo e não costumo fazer nada durante esse tempo. E escrever, como já falei antes, tá sendo muito bom pra mim, até me colocando mais pra baixo, mas, ainda assim, me fazendo refletir. Então, esse foi o intervalo mais proveitoso que eu tive desde que entrei aqui. Logo o intervalo, que costumava ser a parte mais divertida de ir pra aula. Seja aqui em BH ou no Rio. No cursinho me sinto sozinho, sem ninguém pra fazer palhaçada comigo ou falar besteira. Quero terminar logo esse negócio aqui pra poder entrar na faculdade logo, pra, até que enfim, mudar tudo de novo. Pô, mas quantas mudanças!
Acabo de descobrir, segundo meu professor de Literatura, que eu escrevo todos esses textos baseados em anacolutos: cheio de quebras de ideias. Ou seja, falo muito de tudo, sem querer dizer nada e sem chegar a alguma conclusão. Mas é assim que essas coisas estão na minha cabeça, sem linearidade ou algo que as direcione pra algum lugar. E minha tarefa é só passar minhas ideias pro papel/computador, então tô no caminho certo, ou não. Já me disseram que eu escrevo do modo que eu falo. Considerei isso como um elogio, porque, como futuro comunicador social, o dom da palavra é muito importante, diria até essencial. Se bem que acho que eu não tenho esse dom...
Pelo mesmo professor, descubro que também não sou confiável, já que sou um narrador de primeira pessoa. Disso eu não concordo. Não que eu seja a pessoa mais confiável do mundo, mas me contento com o grau de confiabilidade que eu tenho. Mais uma vez português ferrando com a minha reputação.
Bom, acho que já escrevi demais. Acho. Porque eu tô escrevendo numa folha de caderno e ela tá quase acabando. Não sei exatamente quanto isso dá de espaço no computador, mas acho que já deu um texto bem grandinho. Mas, quem se importa? Ninguém lê essa coisa aqui mesmo... Aliás, se alguém estiver lendo, saia que eu venci uma grande preguiça pra conseguir digitar esse texto todo. Será que consigo?
Vou voltar pra minha aula porque o que o professor tá falando tem um interesse na minha vida futura, e né, tenho que prestar atenção em pelo menos uma aula, já que acabou de bater o sinal pro último horário. Então é nessa aula que eu tenho que focar. Vou lá porque senão não paro de escrever.
Até
domingo, 13 de março de 2011
E ai?
Escrevi ouvindo: "Acima do Sol", do Skank
Hoje tive um bom tempo pra pensar na vida. Um tempo só pra mim. Pensei em quase tudo que tá acontecendo na minha vida. Por um lado isso é bom, mas por outro, sei lá... Esses pensamentos assim só me fazem ficar com mais dúvidas e incerteza do que antes. E acho que criar mais coisa na minha cabeça que já tá confusa é piorar muito a situação. Mas por outro lado, é bom, porque aí a gente pode, quem sabe, conseguir chegar numa conclusão e sanar essas dúvidas e dilemas da minha vida. Afinal, não vou saber se não vai dar certo, se eu não arriscar né?
Pra falar a verdade, até agora eu tô pensando em tudo. Nem consgui dormir agora de tarde, o que significa que amanhã vou dormir muito na aula, mas isso é outro assunto. Minha cabeça não tá parando. Que que eu faço? Já vi tv, tentei jogar videogame, dormir, ficar no computador. Nada me distrai. Isso já tá ficando sério. Todo mundo tá estudando e eu aqui, tendo que partilhar minhas angustias num blog, que provavelmente ninguém vai ler. Mas, como já disse antes, eu nem ligo se ninguém ler isso aqui, porque isso tá fazendo bem pra mim e pra mais ninguém. Aliás, quem quer ouvir um cara que só tem dúvidas na vida? Pois é, eu não sou a solução não.
Eu também precisava de estudar, mas eu não to a fim de pegar o livro e ler biologia ou história, até porque eu acho que meu estado atual não vai permitir uma concentração bacana pra fazer alguma coisa relacionada ao estudo. Ou sei lá né, posso mesmo é estar inventando uma desculpa pra eu não estudar, mas como terei certeza? E não, não vou tentar estudar não. Só de saber que amanhã já tem aula de novo me dá uma preguiça daquelas... E essa semana ainda vai ser cheia, imagina...
Bom, eu acho que já divaguei demais e não cheguei a lugar nenhum. E é isso que eu quero. Tô me sentindo até melhor, mesmo sem não ter falado nada de concreto. Vamo ver se esses dilemas da vida de um semi-adulto (semiadulto?) vão se resolver ou só vão se multiplicar, como no estado atual? Veremos.
Até.
Hoje tive um bom tempo pra pensar na vida. Um tempo só pra mim. Pensei em quase tudo que tá acontecendo na minha vida. Por um lado isso é bom, mas por outro, sei lá... Esses pensamentos assim só me fazem ficar com mais dúvidas e incerteza do que antes. E acho que criar mais coisa na minha cabeça que já tá confusa é piorar muito a situação. Mas por outro lado, é bom, porque aí a gente pode, quem sabe, conseguir chegar numa conclusão e sanar essas dúvidas e dilemas da minha vida. Afinal, não vou saber se não vai dar certo, se eu não arriscar né?
Pra falar a verdade, até agora eu tô pensando em tudo. Nem consgui dormir agora de tarde, o que significa que amanhã vou dormir muito na aula, mas isso é outro assunto. Minha cabeça não tá parando. Que que eu faço? Já vi tv, tentei jogar videogame, dormir, ficar no computador. Nada me distrai. Isso já tá ficando sério. Todo mundo tá estudando e eu aqui, tendo que partilhar minhas angustias num blog, que provavelmente ninguém vai ler. Mas, como já disse antes, eu nem ligo se ninguém ler isso aqui, porque isso tá fazendo bem pra mim e pra mais ninguém. Aliás, quem quer ouvir um cara que só tem dúvidas na vida? Pois é, eu não sou a solução não.
Eu também precisava de estudar, mas eu não to a fim de pegar o livro e ler biologia ou história, até porque eu acho que meu estado atual não vai permitir uma concentração bacana pra fazer alguma coisa relacionada ao estudo. Ou sei lá né, posso mesmo é estar inventando uma desculpa pra eu não estudar, mas como terei certeza? E não, não vou tentar estudar não. Só de saber que amanhã já tem aula de novo me dá uma preguiça daquelas... E essa semana ainda vai ser cheia, imagina...
Bom, eu acho que já divaguei demais e não cheguei a lugar nenhum. E é isso que eu quero. Tô me sentindo até melhor, mesmo sem não ter falado nada de concreto. Vamo ver se esses dilemas da vida de um semi-adulto (semiadulto?) vão se resolver ou só vão se multiplicar, como no estado atual? Veremos.
Até.
sábado, 12 de março de 2011
Metalinguagem.
É, depois de um tempão enrolando pra criar um blog, tentativas frustradas e tentar expressar tudo pelo twitter ou facebook, ou até tentando expressar o que eu sentia por meio das músicas que ouço. Mas, nada deu certo. Quer dizer, deu até um certo momento. Até um momento que eu vi que aquilo não bastava pra mim. Sentia falta de escrever o que eu sinto com mais vontade, sem ter aquela limitação. Além disso, acho que sei me expressar muito melhor escrevendo do que falando, dizem até que eu escrevo direitinho, mas isso eu não sei né... Não escrevo o blog pra ninguém ler. Se quiser ler, leia, se não, não leia. Isso vai de cada um. O meu intuito ao criar ele aqui foi somente o de expressar os meus sentimentos, fazer um bem pra mim. Não sei se vai me fazer melhor ou se vou levar essa ideia pra frente, mas, convenhamos, que se eu não tentar, não vou saber. E tô pagando pra ver. Bom, isso é sobre o que eu vou escrever aqui, bom pra já ficarem avisados e não lerem nada.
Té mais.
Té mais.
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