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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O amanhã

É incrível como há somente o desejo de mudança a partir de um momento crítico. Quando está tudo aparentemente bem, ninguém quer alterar, do jeito que está, está ótimo. Não quer uma melhora. Costumo dizer que esse é um estado de conformação. Até quando não está tudo bem, a gente se vê obrigado a se conformar, mesmo achando que não deveria fazer tal atitude. E isso acontece tanto em nosso dia-a-dia que acaba virando rotina. Conformar com um trabalho que não gosta, com uma relação indiferente com uma pessoa que você não vai com a cara, com as imposições da sociedade... Penso que tudo que nos cerca depende disso. É literalmente a conformidade do mundo. Quando alguém tenta fugir desse padrão, é tachado como crítico, como esquisito, diferente. E deveria ser realmente o contrário! Ficou tão comum essa passividade que a pessoa que tenta mudar é vista como louca! Quando vemos pessoas que largaram um emprego estável para se aventurar em outras áreas, mais interessantes pra elas, achamos que elas são loucas! Como largaram a estabilidade para investir em algo que realmente gostam? Ou sei lá, tentar crescer mais no emprego, ter o anseio de alguma coisa! Lógico que não podemos ignorar o que vivemos no passado ou nossa situação atual. Temos que ver que tudo que passamos na vida é motivo para crescermos, para aprendermos novas coisas. Por isso acho que valorizar o passado e o presente é extremamente importante, porém não podemos deixar que eles influenciem na nossa vida futura. Questionar, investir, procurar algo, um novo desejo, um crescimento. É assim que eu vejo minha vida, nunca quero ficar preso num ponto, mesmo que ele seja favorável a mim. Quero algo novo. Quero mudança. Quero sempre mais e mais. Ser cada vez mais competente, mais interessando em minha profissão, ser mais feliz em minha vida pessoal... Buscar sempre o melhor pra mim, o intrigante, o duvidoso, e, mesmo não dando certo, ter aquela gostosa sensação de pelo menos ter tentado, de não arrependimento. Mas sempre em direção ao novo, ao movimento. Nunca à conformação.

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