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quarta-feira, 27 de julho de 2011

A crise energética


É. Já vi que vou perder mais um dia de viagem... Mas quem manda tomar energético poucas horas antes de dormir? Se bem que era a única coisa que tinha pra beber e a sede me consumia. Agora o que me resta é ficar escrevendo aqui até que o sono apareça. Mas já era. Mesmo se eu dormisse agora, iria descansar só umas quatro horas e isso pra mim é quase nada. Só estou falando isso pra tentar me convencer que ficar acordado é a melhor opção, mesmo sabendo que está muito longe de ser. Escrevendo isso acho que me sinto menos culpado por não estar na cama a essa hora. Aliás, eu estou na cama, só não estou fazendo uso dela como deveria. Arrumo coisas pra fazer. Conserto o relógio, que estava quarenta segundos atrasado. Vejo televisão, nada de interessante passando. Caminho pelo quarto, bebo água. Mas nada adianta. O tempo não passa e o sono não vem. Nem sei qual é o pior. Se pelo menos eu tivesse me computador aqui... Ah, mas acabo de lembrar que se aqui já é quase uma hora da manhã de domingo, lá deve ser umas nove da noite de sábado. Ou seja, eles devem estar se arrumando pra sair ou até mesmo já sairam. Ainda sim, meus amigos não são tão ligados em internet assim. Aposto que se fosse ontem a tarde eles mesmo assim não estariam usando o computador. E mesmo se estivessem, eu não estaria, então eles não poderiam se comunicar comigo. Enfim. Minha última esperança era que ao longo desse texto eu encontrasse o número suficiente de carneirinhos para me fazer dormir, mas já vi que não. Escrever me deixou mais elétrico. Parece que repeti a dose de energético. Muito bom, hein. Tudo o que eu não queria. Mas e agora? O que fazer? Descer pelas ruas da cidade e ficar vagando como um andarilho? Me parece uma boa. Mas é aí que não durmo mesmo. Será que nesse país existe maracujá? E, se existir, onde eu arrumo um agora? Boa pergunta. Enquanto tento achar as respostas para elas, vou bebendo água e desejando muito bem á mãe de quem inventou o Red Bull.

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