domingo, 31 de julho de 2011
Coisas da vida
Último dia de férias. Momento ótimo pra fazer um balanço desses dias de descanso, que me deixaram mais cansado do que qualquer outro grupo de dias. Nunca vivi tão intensamente esses dias. Saí bastante. Conheci novas pessoas. Me aproximei de outras que eu só conhecia e hoje eu posso chamá-las de amigo. Me apaixonei, mais de uma vez. Quebrei a cara o mesmo número de vezes. Me decepcionei. Me aproximei dos meus amigos. Gastei boa parte do meu tempo na internet e televisão, que, pra mim, é ótimo. Aliás, dependendo do dia. Viajei, conheci lugares e culturas novas. Aprendi coisas novas. Aprendi a conhecer a realidade dos outros e a mostrar a minha realidade também. Fiz coisas que eu nunca imaginei fazer. Enfim, acho que aprendi muito mais do que num semestre sentado na cadeira vendo aula. E quem disse que férias é momento de ócio?
sábado, 30 de julho de 2011
Às vezes
Às vezes a gente faz com o outro o que não quer que façam conosco.
Às vezes investimos muito em algo que já se sabe que não vai dar certo.
Às vezes nos arrependemos, mas logo em seguida repetimos. E juramos não fazer de novo. Tudo em vão.
Às vezes a gente não sabe o que quer na vida. E atira pra todos os lados.
Às vezes não vivemos a vida como ela deve ser vivida. Pensamos demais, de menos.
quarta-feira, 27 de julho de 2011
A crise energética
terça-feira, 26 de julho de 2011
Diga que
Ando muito emotivo ultimamente. Não posso ver uma cena de amor numa simples comédia romântica água com açúcar que uma lágrima já sai do meu olho. Não consigo mais ouvir uma música triste que eu já me sinto triste também. Triste não. Angustiado. Na verdade, nem é isso. Não sei bem o que eu sinto. É a falta de alguém misturada com uma vontade de liberdade, que eu não conseguiria se eu tivesse uma pessoa. Quer dizer, eu acho que é isso. Por que bem na verdade, nem eu mesmo sei o que eu quero agora. Já desisti de encontrar a pessoa ideal. Acho que eu nunca vou encontrar uma pessoa que seja exatamente do jeitinho que eu quero. Até porque eu sou muito criterioso. E, confesso, muito chato também. Se tiver uma coisa que não me agrada, por mínima que seja, eu já descarto. E vou nessa busca incessante. Tento com um, com outro.. No começo pode ser até que eu acredite ter encontrado. Mas normalmente esses relacionamentos são os que eu mais quebro a cara. Descobri que não se pode esperar muito de um início de relação. Não pode achar que está namorando logo depois do primeiro beijo. Um relacionamento é bem mais do que um beijo. E é só o tempo que pode mostrar se valerá a pena arriscar ou não. Pelo menos minhas quebradas de cara serviram pra algo além de me deixar deprimido. Mas, pensando bem, esse sentimento depois do término de um relacionamento, por menos "intenso" que seja, é um ótimo momento para repensar o que fez, medir tudo, ver como sua vida está e aí procurar respostas para o temido 'o que vou fazer no futuro?'. Ou seja, é um tempo para pensar em si mesmo. Pode parecer egoísta, mas se não pensar em si, não vai crescer. E vai repetir os mesmos erros. E se não houver respostas para o futuro, não se incomode ou preocupe: o próprio te dirá na forma de presente.
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